QUEM SOMOS

Setembro de 2011

Ricardo Aronne, Pablo Malheiros da Cunha Frota, Marcos Ehrhardt Júnior, Lucas Abreu Barroso e Marcos Catalan tiveram a ideia de reunir pesquisadores em uma atividade que não repetisse os modelos tradicionalmente conhecidos na área do Direito Privado. Buscava-se, à época, maior espaço de interação, diálogo e compartilhamento de saberes teóricos e empíricos, buscava-se, sobretudo, a construção coletiva de um Direito Privado reflexivo, solidário, concreto e adequado à democracia, ao constitucionalismo e à Constituição.

ADCC - Fotos Mont

Teria que ser um momento diferente do que todos estavam acostumados, com um espaço franco e aberto para debates e intervenções construtivas e respeitosas. O formato a ser adotado deveria focar a exposição das pesquisas, limitar o número de ouvintes a outros pesquisadores – criando audiências atentas e qualificadas, acolhedoras e com liberdade para serem verdadeiramente críticas – e fomentar novas parcerias e novos projetos.

Por que não fazer isso e, ainda, dedicar-nos a ouvir quem iniciava suas pesquisas, dando voz a quem, até então, ficava, quase sempre, confinado ao espaço de mero espectador em um auditório ouvindo monólogos nem sempre aprazíveis?

Tais angústias gestaram a ideia que vem sendo lapidada há onze anos: as Agendas de Direito Civil Constitucional, nome sugerido por um querido amigo, saudoso e talentosíssimo professor, cujos ideais seguem conosco, apesar de ele ter nos deixado, Ricardo Aronne.

Com o tempo, juntaram-se as Agendas Luciano de Camargo Penteado – esse genial professor que tão cedo nos deixou e a quem rendemos nossas homenagens – e, ainda, Dennis Verbicaro, Eroulths Cortiano Junior, Fabiola Albuquerque Lobo, Fabrício Pontin, Guilherme Martins, Joyceane Bezerra de Menezes, Laurício Pedrosa e Priscila Zeni de Sá. Em paralelo, ultrapassamos fronteiras para congregar pesquisadores argentinos, uruguaios, chilenos e peruanos exponenciando a diversidade e a pluralidade do pensamento jurídico civilístico na América do Sul. Nossas portas, aliás, seguem abertas a novas adesões, pois, sonhamos em ter representantes em cada estado do Brasil e em toda a América Latina.

Impossível esquecer que, ao longo de nossa jornada, registre-se, nem sempre concordando com nossas linhas epistemológicas, fato que ulula como mais uma viva prova do que é vivenciado entremeio às sístoles e diástoles que movimentam as Agendas de Direito Civil Constitucional, estiveram conosco, às vezes por um átimo de tempo, noutras por momentos que deliciosamente relutam em terminar colaborando, cada pessoa a seu modo, para o nosso crescimento os professores Alexandre Barbosa da Silva, André Arnt Ramos, Andrés Mariño Lopez, Andrés Varizat, Ardyllis Soares, Arturo Caumont, Bruna Lyra Duque, Carlos Antonio Agurto Gonzáles, Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho, César Carranza Álvarez, Claudio Amato, Cláudio Franzolin, Danilo Porfírio, Edvaldo Brito, Elian Pregno, Erika Isler, Everilda Brandão Guilhermino, Flávia Trentini, Flaviana Rampazzo Soares, Francisco Amaral, Francisco de Assis Viégas, Gabriel Schulman, Gabriel Stiglitz, Gonzaga Adolfo, Gonzalo Martin Rodriguez, Grace Kellen de Freitas Pellegrini, Gustavo Henrique Baptista Andrade, Gustavo Pereira, Helena de Azeredo Orselli, Iara Pereira Ribeiro, João Aguirre, Johanna Caterina Faliero, Jorge Renato dos Reis, José Fernando Marques, Joseane Susart, Jussara Maria Leal de Meirelles, Jussara Suzi Assis Nasser Borges Ferreira, Karen Venazzi, Lais Bergstein, Larissa Leal, Lidia Garrido Cordobera, Lilian San Martín Neira, Lúcia Souza d’Aquino, Luciana Mendes Pereira, Luciana Pedroso Xavier, Marcelo Amorim, Marco Antonio Lima Berberi, Maria Celina Bodin de Moraes, Marília Pedroso Xavier, Norberto Milton Paiva Knebel, Paula Cecilia Cattelan, Paulo Júnior Trindade dos Santos, Paulo Nalin, Pedro Marcos Nunes Barbosa, Rafael Zanlorenzi, Raúl Aníbal Etcheverry, Renata Domingues Balbino Munhoz Soares, Ricardo Canan, Ricardo Lucas Calderón, Ricardo Sebastián Danuzzo, Richard Quispe Salazar, Rita de Cássia Resquetti Tarifa Espolador, Roberto Paulino, Rodrigo Reis Mazzei, Rosalice Fidalgo Pinheiro, Roxana Cardoso Brasileiro Borges, Santiago Mirande, Sebastian Barocelli, Thiago Villela Junqueira, Vitor Almeida, Walter Krieger, Wanderlei de Paula Barreto e Zilda Consalter.
Saliente-se que nominamos aqui apenas os pesquisadores mais maduros assumindo, ainda neste caso, o risco de não termos a memória de Mnemósine.

Desde a sua criação, pelo menos uma vez por o ano, grupos de pesquisa encontram-se em eventos que têm como foco a difusão das investigações em andamento, trabalhos que são selecionados no contexto de Edital de Convocação publicizado sempre com muita antecedência após serem previamente avaliados por uma Comissão que atua em sistema de dupla avaliação cega. Trabalhos que uma vez aprovados, serão expostos em sessões temáticas nas quais a discussão é franca e aberta e a palavra é facultada a quem queira fazer uso dela.